Nos últimos séculos, as cidades tem apresentado para milhões de pessoas a possibilidade de novas oportunidades de trabalho e de melhoria das condições de vida. Porém, se pensarmos historicamente, essas possibilidades não tem se concretizado nas sociedades capitalistas, em que o urbano configura-se como um espaço segregado pelas atividades econômicas e pelas desigualdades sociais.
Contraste entre condomínios de alto padrão e Paraisópolis no Morumbi - SP |
O espaço urbano de uma cidade industrial como São Paulo remete a uma análise das relações sociais de produção que determinarão a garantia de acesso à propriedade privada pela possibilidade de pagamento pelo preço da terra. Ou seja, as classes de maior renda habitam as melhores áreas (geralmente as centrais no caso das grandes cidades). Quando surgem os aspectos negativos como poluição, barulho e congestionamento acabam procurando lugares distantes do centro, buscando melhorias de vida em terrenos mais amplos, arborizados silenciosos e com maior acesso ao lazer. Já para a população com menor poder aquisitivo restam apenas as áreas deterioradas e abandonadas ou ainda na periferia, em que os terrenos são mais baratos devido à ausência de infra estrutura. Para as pessoas que não tem possibilidade de autoconstrução o que resta são as favelas, que não vigoram o direito da propriedade.
Interessante esse texto . E podemos ressaltar que o problema de desigualdade esta por toda parte , e isso serve de alerta pra sociedade se conscientizar .
ResponderExcluirEsse é um problema que está aí e na verdade muita gente não está nem aí! Como disse a pessoa aí em cima devemos nos conscientizar, essa é a nossa triste realidade.
ResponderExcluirInfelizmente a grande desigualdade no Brasil é um dos grandes impecílios para o crescimento da nossa economia, cabe aos governos, então, buscar soluções, para podermos alcançar uma sociedade mais igualitária.
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